A pesquisa foi conduzida por Megan Moreno, da Universidade de Wisconsin, e analisou os perfis de 500 usuários dos Estados Unidos com idade declarada de 18 anos. Os resultados foram publicados na edição de janeiro da revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
Dos perfis analisados, 25% mencionavam temas relacionados a sexo, 41% mencionavam uso de drogas, 37%, consumo de álcool e 15%, violência.
Segundo os pesquisadores, as referências a comportamentos de risco envolvem texto e fotos, mas não significam necessariamente que os jovens sigam o que falam na "vida real" - muitas vezes, isso acontece apenas por vontade de se envolver em tais comportamentos ou para "se exibir" na rede.
Ainda assim, esse tipo de comportamento online pode ser prejudicial aos jovens no futuro, declarou o pesquisador Dimitri Christakis à rede de notícias CNN. Esses perfis podem atrair predadores sexuais ou mesmo prejudicar a busca por empregos, já que muitos empregadores têm recorrido a redes sociais para levantar dados sobre candidatos a vagas. Além disso, os jovens que dizem ter determinados comportamentos de risco podem ser encorajados por outros a colocá-los em prática.
Para os médicos, a pesquisa mostra o quanto é importante que os pais acompanhem a vida online dos filhos, noticiou a CNN.
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